No dia 7 de janeiro, inicia-se a 41ª edição do Dakar, o maior rali do mundo. Diferente dos anos anteriores, a edição 2019 será disputada apenas no Peru, passando pelas cidades de Lima, Pisco, San Juan De Marcona, Arequipa, Moquegua e Tagna.
Serão mais de 5.000 quilômetros no total e quase 3 mil de trechos cronometrados nos 11 dias de evento - um deles de folga no meio do trajeto. O Brasil terá 11 representantes na competição.
O país terá dois destes 11 representantes nas motos: Marcos Colvero e Lincoln Berrocal disputarão a prova cada um com uma KTM 450. “Até alguns anos atrás imaginava ser daqueles sonhos intangíveis, mas à medida que fui ganhando experiência nos ralis e treinos no exterior junto com uma preparação física e mental bem planejada a confiança começou a aproximar este sonho da realidade”, disse Colvero, de 46 anos.
Realizando seu primeiro Dakar aos 60 anos de idade, Berrocal quer fechar a carreira em alta. “Sinto que a hora de parar está chegando e quero cumprir esse sonho de competir no Dakar para fechar essa minha história com o meu maior sonho realizado. Só penso em terminar todos os dias de competição e já me sentirei um vencedor”, afirma o veterano.
É nos UTVs, no entanto, que está a maioria da delegação brasileira na competição. Entre eles, a dupla campeã da edição passada, formada por Reinaldo Varela e Gustavo Gugelmin. Quem também estará na competição é Lourival Roldan, que levou o título da categoria em 2017 como navegador do piloto Leandro Torres. Nesta edição, Roldan fará dupla com o piloto português Miguel Jordão.
A família marca presença na competição: o filho de Reinaldo Varela, Bruno Varela, estreia na competição ao lado do navegador Maykel Justo. Além dos Varela, os irmãos Cristian e Marcos Baumgart, com os navegadores Beco Andreotti e Kleber Cincea, disputam a competição pela primeira vez. Todos os brasileiros nas UTVs competirão com modelos Can-AM Maverick X3.
Foto: Divulgação
fonte: moto
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